O problema destes casos é às vezes desviarmo-nos daquilo que realmente magoa e nos faz sofrer, muitas das vezes com consequências permanentes tanto para nós como os que nos rodeiam.
A minha raiva, a minha causa, a minha luta é a que seguramente muitos de vocês pensam e se assustam que possa ocorrer com vocês e com os vossos, falo de lesões permanentes e irreversíveis com consequências na qualidade vida.
Pego num exemplo recente, com divulgação na comunicação social e que considero uma causa nobre mas claramente com subaproveitamento de energias pois a mesma causa poderá facilmente ser tema secundário de um outro tema que esse sim, defendo, com unhas e dentes.
O que vos escrevo é sobre atropelamentos de peões e da injustiça na punição do condutor que seguramente e como todos devem concordar é bem mais grave que viaturas estacionadas em cima do passeio que impossibilitam a circulação de peões especialmente idosos e deficientes.
Não sou contra a causa, acho é que os peões devem preocupar-se primeiro em manterem-se vivos e só depois ( ou ao mesmo tempo ) se os passeios estão desimpedidos para circular.
Não sou contra a causa, acho é que os peões devem preocupar-se primeiro em manterem-se vivos e só depois ( ou ao mesmo tempo ) se os passeios estão desimpedidos para circular.
Concordo que será divertido colar um auto colante com um gordo ( sugestão: se o objectivo era falar no umbigo deviam ter posto uma gaja boa e não um gordo ) com a viatura estacionada ao mesmo tempo numa passadeira e num passeio mas valorizo muito mais o famoso autocolante com um boneco a ser atropelado.
Por outra é a inércia deste pais de merda a começar pela policia e a acabar nos tribunais que nada faz para alterar esta situação, deixa-me extremamente revoltado.
Podem até questionar porque não faço nada, porque para fazer não era só para isto mas também para a igualdade social e isto meus amigos ainda não vai lá com blogs.
Não me conformo com o facto de hoje uma família honesta e trabalhadora perder o seu ganha pão e não saber como alimentar os seus filhos enquanto os políticos ( todos eles aqui não faço distinção ) vão ter um óptima refeição alguns deles em restaurantes de luxo e vão divertir-se a falar de merdices do dia a dia, nesta situação existe algo de errado não.
Para terminar e porque dizem que uma imagem vale mais que mil palavras façam vocês mesmo a avaliação do tema.
Não acham que os que defendem que a viaturas não podem estar em cima dos passeios poderiam também defender penas pesadas para os condutores que atropelam peões e a implementação de normas de segurança para peões com o objectivo de minimizar a morte dos mesmos por atropelamento.
Que nunca isto vos aconteça porque a mim já…
Para além de tudo o que escreveste há a acrescentar a brutalidade dos condutores portugueses que vivem na lei do entala e aperta porque têm de chegar mais cedo dois minutos ao seu destino, quando ficaram mais dez minutos do que deviam na cama! É a nossa realidade, os portugueses são doidos varridos e não cumprem os mínimos da segurança, é o que temos!
ResponderEliminarAbraço!
Apesar de achar que existe esse grave problema também não convém esquecer, e a quem já não aconteceu isso, que muitas vezes são os proprios peões que não têm atenção aos carros que estão a passar, e pensam que só por estar numa passadeira têm todo o direito do mundo de a passar sem olhar com cuidado.
ResponderEliminarJmagalha não se trata de atribuir culpas até porque o peão as tem no cartório, mas sim de um duelo desigual homem vs máquina, no final quem ganha?
ResponderEliminarO JMagalha, tem alguma razão no que disse, nomeadamente naqueles casos em que o peão muda de direcção, sem ninguém estar à espera, e atravessa a passadeira.
ResponderEliminarMas também é verdade que em zonas com passadeiras, devemos ir atentos, e mais devagar, não vá alguém lembrar-se de atravessar (por direito próprio, consagrado no código da estrada) a passadeira, algo que a maioria dos condutores portugueses não faz nem compreende, porque, para eles, os peões são um empecilho!
A mentalidade portuguesa funciona assim, de tal forma que, quando um peão que já está na passadeira para a atravessar, se um condutor pára para o deixar passar, agradece..., quando nem sequer teria que o fazer, porque a lei assim o obriga.
PS: 90% das vezes, sou condutor, mas sei que é f.... ser peão, porque não tenho "chapa" à minha volta.