
Em primeiro lugar surpreende-me a longevidade de uma revista deste tipo uma vez que actualmente a obtenção de pornografia é muito mais fácil que nas décadas de 70, 80 e até meados nos anos 90.
Lembro-me de ver esta revista, antes de saber o significado de "colar as páginas", "contar azulejos" e de saber quais os colegas na escola que andavam com a gina para vermos umas tetas e afins.
Esta revista foi e é sem dúvida um ícone para algumas gerações incluindo a minha e não me venham cá com tretas que só agora ouviram falar da revista, porque ou vieram do estrangeiro ou são gays ( e já o eram na vossa juventude ).
A revista ainda hoje chega até nós de uma forma subliminar, através da capa do disco “És muita linda” dos Ena pá 2000, a capa do disco foi extraída de uma das fotos da revista Gina.
A propósito, estava eu aqui a dizer que é quase um crime acabarem com estas memórias da juventude quando me lembrei de uma outra publicação, que, embora diferente não me deixava de surpreender pela originalidade e pelo o enredo das histórias que apareciam no jornal, falo-vos do “O Crime”, se virmos bem é só o primórdio da abertura do jornal nacional da TVI, felizmente com este ainda não acabaram.