sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ida ao médico

A ida ao médico é sempre uma aventura, ainda ontem falava de savants e hoje senti-me um...bem um não mas uma aberração sim.

Eu explico, fui fazer um electrocardiograma de esforço e ainda tenho o braço negro do exame anterior (vide pressurometria arterial my ass), entra aqui o menino despe-se da cintura para cima, metem-me numa passadeira e ligam-me uma data de fios.

Sabendo a técnica que o que me levava ali era a hipertensão mediu-me a mesma que para variar estava alta.

Assustada vai chamar o médico, que estava no gabinete ao lado, e põem-se a olhar para mim e a teorizar sobre as minhas maleitas.

"Com essas esterias e essa ferida (fiz uma ferida enquanto cozinhava OK!!!) deve consular o endocrinologista".

Com resposta pronta lá disse que a ferida tinha-me queimado e as esterias se deviam ao facto, inclusivamente por sugestão dele (ele é o meu cardiologista) de estar a tentar perder uns quilinhos, vá lá não viu as nódoas negras, senão, ainda dizia que tinha levado porrada da minha mulher.

Com tanta gente a olhar para mim sentia-me um mutante ainda para mais fiquei a saber que o meu coração não tem nada mas ainda não sabem a razão da minha hipertensão, olhando para mim como se fosse uma aberração...

2 comentários:

  1. Existe algo na nossa sociedade que se chama descriminação. Os médicos, teóricos como sempre, são os primeiros a dizer que se deve combater a descriminação às pessoas robustas, mas são, de facti, os primeiros a descriminar. São autenticos "Manelas Mouras Guedes" na medicina.

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  2. Mas quem te descrimina ... bora lá dar porrada ...
    E se as moças forma boas saltas-lhes em cima ... q fica o assunto arrumado ...

    Tás bem meu ... à hipertensão, dou-lhe um nome ... cares ...

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