Gosto de ver que posso sempre confiar nas notícias, infelizmente os meios de comunicação social resolveram ultimamente empolar um tema sem querer saber quem ferem ou se as suas noticias tem algo de verosímil ( Jmagalha e esta hein… ), estou a falar de mortalidade infantil.
Este tema se tiverem atentos vem à baila todos os anos, recordo uma opinião ( da qual concordo ) de Miguel Sousa Tavares proferida há uns anos num jornal nacional da TVI onde o mesmo criticava o facto de morrerem mais crianças afogadas em piscinas e de acidentes por incúria ( Magalha ai vão duas ) dos pais do que de meningite ( que era o tema que a Sra. Jornalista MMGuedes estava a falar ).
Ao dizer isto ele despoletou na Sra. jornalista uma raiva imensa porque o mesmo estava a desvalorizar a situação.
Ó GUEDES !!!! O que o mesmo queria dizer é que a TVI estava a dar demasiada importância a um tema que infelizmente acontece todos os anos sendo mais intenso numa altura específica do ano e na altura estávamos a falar de 4 casos, quando na realidade morreram e morrem mais crianças por acidente.
Pergunto eu, na semana que passou quantos pais perderam os seus filhos e não foram noticia ?
Agora o tema da meningite não interessa o que está a dar é crianças que são abandonadas num carro, crianças que caem de ravinas e crianças que são levadas pelo mar.
Se quiserem leiam a minha opinião sincera sobre estes temas ( que não é para brincadeiras ):
Crianças abandonadas no carro: Trata-se de um tema que à 1ª vista é fácil de condenar, mas pensem naquilo que é a vossa vida nas condições que este país vos dá para criarem uma criança e na justificação que estava numa peça que passou no telejornal da RTP onde se ouvia uma senhora a dizer que o pai não deixou a criança no infantário porque se calhar estava a pensar numa reunião importante. Nós somos de rotinas, os meus amigos informáticos, chamam-lhe cadeias o que se passa e que essas cadeias falham tudo por causa da mesma rotina, quantas vezes não estão a conduzir começam a pensar na vida e “acordam” mais à frente e pensam como é que o carro se conduziu até aqui, pois eu quero acreditar que na cabeça daquele pai foi isso que se passou e o sofrimento de ter perdido e filho isso já ninguém lhe tira, acreditem é bem difícil porque tenho que conviver diariamente com uns pais que perderam a filha e não há um único dia em que eles não se lembram dela.
Crianças que caem de ravinas: Neste caso os senhores jornalistas esmeram-se porque tanto na RTP nos diziam que tinham caído de uma ravina de 15 metros como na SIC nos diziam que a ravina tinha 30 metros, outra nuance deste caso, houve um canal que se deu ao trabalho de informar que uma das duas crianças no verão passado tinha caído na piscina da casa e ia perdendo a vida, neste caso julgo que quem deveria intervir seria a sempre oportuna e eficaz assistente social, para isso os senhores jornalistas também servem pressionar a Segurança Social ou outra entidade que seja mais adequada à situação e dar soluções não só a noticia pela noticia.
Crianças que são levadas pelo mar: Aqui está uma noticia que hoje, e por uma infeliz coincidência faz manchetes até nos jornais desportivos, porque a criança era sobrinha do jogador de futebol Simão Sabrosa, quantos casos destes acontecem nas nossas praias durante os meses de verão, o mais ridículo disto é que a praia de Matosinhos é a única praia em Portugal que tem vigilância durante todo o ano, aqui resta-me desejar muita força aos pais e família da criança e informar os senhores jornalistas desportivos que esta não seria uma noticia que eu esperava ver nos jornais desportivos, mas já agora questiono quais são exactamente os meios a ser utilizados nesta operação? Que zonas foram vasculhadas pela entidades competentes ? Isso sim é noticia.
Ao longo da minha vida fui aprendendo umas coisinhas é já dizia um professor meu de jornalismo ( Professor Peixe, ganda maluco ) que a noticia não é quando um cão morde o homem mas sim quando o homem morde o cão.
Este tema se tiverem atentos vem à baila todos os anos, recordo uma opinião ( da qual concordo ) de Miguel Sousa Tavares proferida há uns anos num jornal nacional da TVI onde o mesmo criticava o facto de morrerem mais crianças afogadas em piscinas e de acidentes por incúria ( Magalha ai vão duas ) dos pais do que de meningite ( que era o tema que a Sra. Jornalista MMGuedes estava a falar ).
Ao dizer isto ele despoletou na Sra. jornalista uma raiva imensa porque o mesmo estava a desvalorizar a situação.
Ó GUEDES !!!! O que o mesmo queria dizer é que a TVI estava a dar demasiada importância a um tema que infelizmente acontece todos os anos sendo mais intenso numa altura específica do ano e na altura estávamos a falar de 4 casos, quando na realidade morreram e morrem mais crianças por acidente.
Pergunto eu, na semana que passou quantos pais perderam os seus filhos e não foram noticia ?
Agora o tema da meningite não interessa o que está a dar é crianças que são abandonadas num carro, crianças que caem de ravinas e crianças que são levadas pelo mar.
Se quiserem leiam a minha opinião sincera sobre estes temas ( que não é para brincadeiras ):
Crianças abandonadas no carro: Trata-se de um tema que à 1ª vista é fácil de condenar, mas pensem naquilo que é a vossa vida nas condições que este país vos dá para criarem uma criança e na justificação que estava numa peça que passou no telejornal da RTP onde se ouvia uma senhora a dizer que o pai não deixou a criança no infantário porque se calhar estava a pensar numa reunião importante. Nós somos de rotinas, os meus amigos informáticos, chamam-lhe cadeias o que se passa e que essas cadeias falham tudo por causa da mesma rotina, quantas vezes não estão a conduzir começam a pensar na vida e “acordam” mais à frente e pensam como é que o carro se conduziu até aqui, pois eu quero acreditar que na cabeça daquele pai foi isso que se passou e o sofrimento de ter perdido e filho isso já ninguém lhe tira, acreditem é bem difícil porque tenho que conviver diariamente com uns pais que perderam a filha e não há um único dia em que eles não se lembram dela.
Crianças que caem de ravinas: Neste caso os senhores jornalistas esmeram-se porque tanto na RTP nos diziam que tinham caído de uma ravina de 15 metros como na SIC nos diziam que a ravina tinha 30 metros, outra nuance deste caso, houve um canal que se deu ao trabalho de informar que uma das duas crianças no verão passado tinha caído na piscina da casa e ia perdendo a vida, neste caso julgo que quem deveria intervir seria a sempre oportuna e eficaz assistente social, para isso os senhores jornalistas também servem pressionar a Segurança Social ou outra entidade que seja mais adequada à situação e dar soluções não só a noticia pela noticia.
Crianças que são levadas pelo mar: Aqui está uma noticia que hoje, e por uma infeliz coincidência faz manchetes até nos jornais desportivos, porque a criança era sobrinha do jogador de futebol Simão Sabrosa, quantos casos destes acontecem nas nossas praias durante os meses de verão, o mais ridículo disto é que a praia de Matosinhos é a única praia em Portugal que tem vigilância durante todo o ano, aqui resta-me desejar muita força aos pais e família da criança e informar os senhores jornalistas desportivos que esta não seria uma noticia que eu esperava ver nos jornais desportivos, mas já agora questiono quais são exactamente os meios a ser utilizados nesta operação? Que zonas foram vasculhadas pela entidades competentes ? Isso sim é noticia.
Ao longo da minha vida fui aprendendo umas coisinhas é já dizia um professor meu de jornalismo ( Professor Peixe, ganda maluco ) que a noticia não é quando um cão morde o homem mas sim quando o homem morde o cão.
Ai está um assunto delicado, e eu digo-o já estando no papel de pai, basta um minuto de desatenção ou distracção, na rotina ou afazer do pai ou de quem cuida da criança, que o acidente acontece, chamam acidente por isso mesmo é um acidente, não é culpa implícita... e o que pessoalmente irrita mais profundamente, é nos telejornais, e jornais, por uma questão de audiências e vendas, não que aconteça em todos os casos, é transformarem a pessoa que tomava conta num monstro aos olhos dos outros, e depois ouvir as pessoas a concordarem sim sra, com essa atribuição do papel de monstro, quando sendo elas hipócritas, já terem passado por situações semelhantes mas onde o infortúnio não lhes bateu a porta. A quem já não aconteceu algo semelhante ou a raspar o desastre quando eram crianças, eu pessoalmente ainda me lembro de algumas, mas como estou aqui a escrever, significa que ninguém foi transformado em mostro pelos srs que querem vender seja a que preço for, esquecendo-se por vezes alguns deles que também são pais.
ResponderEliminarE gajos que espancam o peluche com trinta e tal anos? Disso ninguém fala nas notícias, ele há com cada maluco por aí! Agora a sério, tema forte, gostei!! Abraço!
ResponderEliminarEstou estupefacto (Toma mais uma)! O gajo lê Mia Couto no trono disserta sobre estes temas .... Estás em grande amigo! Agora vais me desculpar mas tens alguma culpa no meio disto tudo, é que quem te mandou ver o Jornal da TVI pá? Ainda por cima com a MMGuedes! Estás maluco ou que?
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