Como vim parar à escrita deste blogue ? Parte é mistério a outra parte foi pesquisando outros blogues antes de iniciar o meu.
Baseado (português de Portugal, porque em português do Brasil isto é outra conversa) e influenciado claramente pelo blogue
Rio logo existo, do Jorge Silva hoje reproduzo aqui o excerto de um texto que me agarrou por me identificar nele vezes sem conta, principalmente na minha mija matinal.
Bem sei que não pedi ao Jorge para reproduzir o texto mas ele de certeza que não se importa então aqui vai:
"Sanita não é para homem!
Há objectos que, definitivamente, não foram concebidos a pensar nas reais necessidades de um homem. E não conheço objecto que lhe seja mais incompatível do que a... sanita.
O mesmo homem que ganha uma medalha de ouro olímpica por acertar num prato em grande velocidade, a cinquenta metros de distância, não consegue acertar com a sanita, que está bem mais perto e tem um diâmetro maior...
Mas não é fácil, em especial na primeira mija do dia.
Primeiro, acordamos com a chamada tesão de mijo. Chegamos de pau em riste à casa de banho e o único sítio onde a sanita faria sentido era mesmo no tecto... É aqui que começa um dos mais fascinantes espectáculos da natureza masculina:
Ainda ensonados, raramente damos com a tampa da sanita para a levantar. Depois pensamos: levantar para quê se eu tenho mais pontaria do que um sniper?
O homem começa a fazer contas de cabeça: medimos o ângulo de inclinação do pénis; fazemos a previsão da velocidade e potência a que sairá a urina; vemos o diâmetro da sanita e calculamos o percurso e a que distância a que temos de mijar.
Contas feitas, damos cinco ou seis passos atrás e, mais certo que dois e dois serem quatro, erramos o alvo... Ainda dizem que os homens são melhores a matemáticas e físicas e as mulheres em humanidades...
Mesmo aqueles que, por milagre, acertam, têm de continuar a fazer contas. Então, enquanto o repuxo de urina vai diminuindo, o homem vai dando passinhos minúsculos até à sanita a ver se nada cai por fora.
Mesmo que tudo corra bem, há ainda um último exercício que costuma estragar tudo: aquele abanar final do pénis para soltar as últimas gotas de urina e que exige arte e perícia..."
Até amanhã...