terça-feira, 20 de outubro de 2009

Brisa do Trancão

Com tanta chuva eu já sabia que ia apanhar o trânsito caótico o que não sabia era que na zona habitacional da EXPO, existe mais merdum a sair das tampas de esgoto do que na zona “nobre” da Damaia ou da antiga Musgueira…

Aqueles meninos gastaram ou gastam (ao contrário dos habitantes dos outros bairros anteriormente descritos) balúrdios de dinheiro para ter a sua casinha numa zona “in” de Lisboa (e de Loures) para quando saem de casa terem que calçar as galochas para não pisarem a merda que sai dos esgostos e enchem aquelas avenidas que nos dias de sol são autenticas alamendas com folhinhas a voar por todo o lado, numa extensão do rio Tejo.

Façam o que fizerem, ponham ali os eventos que quiserem nunca podem tirar da minha cabeça aquela imagem que, ao ir de viagem para a santa terrinha, eu via e eram contentores e uma chaminé enorme sempre a arder.

O cheiro daquela zona era nauseabundo quase que podia enfrascar o cheiro e vender numa perfumaria sob o nome “Brisa do Trancão”.

Hoje a natureza, provavelmente porque estava nostálgica resolveu reviver esses tempos, mas hoje vivem lá pessoas que pagam autênticos balúrdios para levar o banho de merda que levaram esta manhã.

2 comentários:

  1. As pessoas esquecem-se que também fazem lixo.
    Independemente de onde se mora e da classe social q se tenha, todos fazem lixo, consciente e inconscientemente. Depois queixam-se que se paga demasiado pela limpeza dos esgotos.
    É das despesas q n me importo de ter (ao contrario de outras). E digno é quem trabalha na merda e a limpa pra todos os outros.

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